PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM HEMODIÁLISE: TRATAMENTO E DIAGNÓSTICO

Authors

  • Francy Bruna Nascimento de Sousa Florence
  • Wellison Amorim Pereira Universidade CEUMA. Mestrado em Biologia Parasitária.
  • Elizângela Araújo Pestana Motta CEP UNICEUMA

DOI:

https://doi.org/10.24863/rib.v10i2.239

Abstract

Resumo: Introdução. Os rins são órgãos complexos, de grande importância e muitas funções, controla o volume dos líquidos além de produzir e secretar hormônios: a eritropoetina, a vitamina D e a renina. A doença renal crônica (DRC) é um problema de saúde pública e médica, no Brasil, a incidência e a prevalência de falência de função renal são crescentes com prognóstico ruim e os custos do tratamento altíssimos. Objetivo. Apresentar os principais marcadores bioquímicos, os medicamentos utilizados e os tipos de tratamentos realizados na insuficiência renal crônica. Metodologia. Foi realizada revisão de literatura sistemática em artigos, teses de doutorado, dissertação de mestrado e casos controles com abordagem no diagnóstico, farmacoterapêutica e principais tratamentos da insuficiência renal crônica nos bancos de dados Biblioteca Virtual de Saúde, Bireme e LILACs. Foram encontrados 125 artigos e utilizados apenas 45; os critérios de inclusão adotados foram: artigos que abordassem apenas sobre a insuficiência renal crônica, doenças de base, métodos de diagnósticos e tipos de tratamentos paliativos medicamentosos, não medicamentoso e definitivo; já os critérios de exclusão foram: trabalhos que abordassem sobre insuficiência renal aguda, doença renal em crianças, doenças que não fossem as de base e demoais públicos. grávidas com enfoque nos objetivos citados, apresentando como maior indicação para os exames bioquímicos a taxa de filtração glomerular (TFG),dosagem sérica de ureia e creatinina e a cistatina C, tratamento de hemodiálise (HD) e farmacoterapia com eritropoetina, andrógeno, estatinas e vitamina B12. Resultados e Conclusão. Portanto a pesquisa pôde mostrar que para se concluir um diagnóstico de insuficiência renal crônica existem os principais marcadores bioquímicos, bem como tratamentos medicamentoso e não medicamentoso para melhor terapia do paciente.

Author Biographies

Francy Bruna Nascimento de Sousa, Florence

Lab. Pesq. Farmacia.

Wellison Amorim Pereira, Universidade CEUMA. Mestrado em Biologia Parasitária.

Laboratório de Microbiologia Ambiental. Mestardo em Biologia Parasitária.

Elizângela Araújo Pestana Motta, CEP UNICEUMA

Doutorad em Cien. da Saúde - UFMA.

References

Dalapicola MM. Incidência do diabetes Mellitus em Pacientes com Doença Renal Crônica em Hemodiálise. Revista Saúde e Desenvolvimento 2013; jul/dez; 4(2).

Lages JS. Controle e avaliação da doença renal crônica no sistema único de saúde, 2015.

Coutinho NPS. Avaliação da atenção básica ao paciente renal crônico no estado do Maranhão. Brasília. Tese [Doutor em ciências da saúde]. Universidade de Brasília. 2011

Oliveira CS, Silva EC, Ferreira LW, Skalinski LM. Perfil dos pacientes renais crônicos em tratamento hemodialítico. Revista Baiana de Enfermagem, Salvador, 2015, jan./mar 29(1): 42-49

Castro EK, Gross CQ. Percepção Sobre a Doença Renal Crônica de Pacientes em Hemodiálise: Revisão Sistemática. Salud & Sociedad 2013; ENERO – ABRIL; 4(1).

Bastos MG. DRC: Diagnóstico precoce, encaminhamento imediato e abordagem interdisciplinar estruturada para 0e3h6ra do desfecho em pacientes ainda não submetidos à diálise 2011; 33(1): 93-108.

Bastos MG. et al. Doença Renal Crônica no Paciente Idoso. Rev. HCPA 2011; 31(1): 52-65.

Terra FS. et al. O portador de insuficiência renal crônica e sua dependência ao tratamento hemodialítico: compreensão fenomenológica. Rev. Bras. Clin. Med. 2010; 8(4): 306-10; ; 8(4): 306-10.

Lopes, JM. et al. Qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes renais crônicos em diálise. Acta Paul Enferm. 2014; 27(3): 230-6.

Terra FS. et. al. As principais complicações apresentadas pelos pacientes renais crônicos durante sessões de hemodiálise. Rev. Bras. Clin. Med. 2010, 8(3): 187-92.

Zambra B, Huth A. Terapia Nutricional em Pacientes Portadores de Insuficiência Renal Crônica em Hemodiálise. Revista Contexto & Saúde Ijuí editora Unijuí, 2010; jul./dez.; 10(19): 67-72.

Bastos MG, Kirsztajn GM. Doença renal crônica: importância do diagnóstico precoce, encami¬nhamento imediato e abordagem interdisciplinar estruturada para melhora do desfecho em pacientes ainda não submetidos à diálise. J Bras. Nefrol. 2011; 33(1): 93-108.

Barbosa AGC. et. al. O Significado da Doença Renal Crônica para o Paciente em Tratamento Hemodialítico: A Qualidade e Expectativa de Vida nos Aspectos da Humanização em Enfermagem. Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, 2010; jul/dez 1(2).

Silveiro P, Machado CJ, Rodrigues RN. Doença renal crônica: Um agravo de proporções crescentes na população brasileira. Belo Horizonte. [Texto para discussão]. Universidade Federal de Minas Gerais, 2013.

Barbosa KRA. et. al. Indicação de Hemodiálise de Emergência em uma Unidade de Terapia Intensiva de um Hospital da Cidade de Atibaia-SP. Relato de Pesquisa. Sciense in Health. 2012; set-dez; 3(3): 131-8.

Peixoto EF, Lamounier TAC. Métodos laboratoriais para a identificação da insuficiência renal crônica. Acta de Ciências e Saúde 2012; 2(1).

Medeiros AJS, Medeiros EMD. Desafios do Tratamento Hemodiálitico para o Portador de Insuficiência Renal Crônica e a Contribuição da Enfermagem. Revista Brasileira de Educação e Saúde. 2013; jan-mar; 3(1): 1-10.

Costa LG. Caracterização do estado nutricional de portadores de insuficiência renal crônica em tratamento hemodialítico no distrito federal. Ceilância. Dissertação. [Mestre em nutrição clínica]. Faculdade de Brasília. 2015.

Sgnaolin V, Prado AE, Figueiredo L. Adesão farmacológica de pacientes em hemodiálise, J Bras Nefrol 2012; 34(2):109-116.

Ribeiro PRS, Batista TS. Adesão ao Tratamento Farmacológico Anti-Hipertensivos de Pacientes em Hemodiálise. Ver Ciênc. Básica Apl., 2015; 36(2):201-212.

Gabriel IC, Nishida SK, Kirsztajn GM. Cistatina C sérica: uma alternativa prática para avaliação de função renal? J. bras. Nefrol. 2011, 33(2): 261-267.

Spanaus KS. et al. Creatinina sérica, cistatina C e proteína β-traço no estadiamento diagnóstico e na predição da progressão da doença renal crônica não diabética. J. Bras. Patol. Med. Lab. 2011; 47(1).

Silva GE. et al. Qualidade de Vida do Paciente Renal Crônico em Tratamento Hemodialítico em Dourados – MS. Psicol. inf. 2011; dez, 15(15).

Frazao CMFQ. et al. Qualidade de paciente Submetido à Hemodiálise. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2011 out/dez; 19(4): 577-82.

Grincenkov FRDS, Fernandes N, Chaoubah A, Bastos K, Qureshi AR, Pécoits-Filho R, Bastos MG. Fatores associados à qualidade de vida de pacientes incidentes em diálise peritoneal no Brasil (BRAZPD). 2011, J. bras. nefrol, 33(1), 38-44.

Rocha PN, Sallenave M, Casqueiro V, Campelo Neto B, Presídio S. Motivo de escolha de diálise peritoneal: exaustão de acesso vascular para hemodiálise?. J. bras. Nefrol. 2010, 32(1): 23-28.

Abrahão SS, Ricas J, Andrade DF, Pompeu FC, Chamahum L, Araújo TM, Lima EM. Estudo descritivo sobre a prática da diálise peritoneal em domicílio. J. bras. Nefrol. 2010, 32(1): 45-50.

SBN. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para o tratamento de hiperparatireodismo secundário em pacientes em doença renal crônica. 2013, 1-39.

Guimarães LRM, Ferreira AA. Caracterização e tratamento de anemia em pacientes com deficiência com insuficiência renal crônica. V Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica, 2010, Out.

Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral. Terapia Nutricional para Pacientes em Hemodiálise Crônica. 2011, Ago.

Gurgel TC. et al. Utilização de eritropoetina por pacientes incidentes em hemodiálise no Sistema Único de Saúde Brasil, 2002-2003. Cad. Saúde Pública, 2012; mai., 28(5): 856-868.

Guedes VPO. Farmacologia clínica dos antidislipidémicos. Portugal. Monografia [Mestrado integrado em Medicina]. Universidade do Porto. 2012.

Vargas TC, Limberger JB. Tratamento Famacológico com Estatinas: Uma Revisão Sistemática. Disciplinarum Scientia. Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, 2013; 14(2): 175-187.

Barancelli G, et al. Associação entre marcadores inflamatórios e lipídicos como preditores de risco cardiovascular em pacientes com insuficiência renal crônica que realizam hemodiálise. CEP 99970: 000.

Bonfim MR, et al. Caracterização do Tratamento Medicamentoso com Estatinas em Unidade Básica de Saúde. Medicina (Ribeirão Preto) 2013; 46(1): 47-55.

Filho AJI, Melamed ML. Vitamina D e doença renal. O que nós sabemos e o que nós não sabemos. J Bras Nefrol 2013; 35(4):323-331.

Diniz HF. et al. Insuficiência e deficiência de vitamina D em pacientes portadores de doença renal crônica. J Bras Nefrol 2012; 34(1):58-63.

Ellerkmann CD. et al. Perfil da vitamina D em pacientes renais crônicos em tratamento hemodialítico em Mogi das Cruzes. Artigo [Internet] 2012. [Acessado em 15 de jun 2016].

Alves M. et. Al. Importância na Avaliação Laboratorial Rev. Port. Endocrinol. Diabetes Metab. 2013; 8(1):32–39.

Cançado RD, Chiattone CS. Anemia ferropênica no adulto-causas, diagnóstico e tratamento. Rev Bras Hematol Hemoter. 2010, 32(3), 240-6.

Pedroso ERP, Oliveira RG. Blackbook Clínica Médica. 1ºed. Belo Horizonte. Editora Ltda. 2012.

Anvisa. Fundação para o remédio popular: Furnp. Bula para o paciente. [internet] 2012. [Acessado 14 de jun 2016] Disponível em: www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao.

Caye MT. et. al. Utilização da vitamina C nas alterações estéticas do envelhecimento cutâneo. Artigo [internet] 2010.

Brasil. Ministério da Saúde. Nota técnica Nº332/2013. Brasília. 2013.

Garcia GG, et al. O papel global do transplante renal. J Bras. Nefrol. 2012; 34(1): 1-7.

Published

2018-12-20