Edições anteriores
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RELIGIÃO, SAÚDE E BEM-ESTAR: Interfaces Clínicas e Sociopolíticas
v. 13 n. 1 (2021)O cuidado em saúde vem sendo progressivamente compreendido como um processo que transcende o corpo físico, incorporando dimensões emocionais, sociais, espirituais e políticas. Neste Volume 13 (2021) da Revista de Investigação Biomédica, reunimos quatro estudos que exploram, sob diferentes perspectivas, as múltiplas interfaces entre saúde, religião e bem-estar, buscando promover uma reflexão ampliada sobre os desafios contemporâneos no campo da saúde coletiva e clínica.
Ao reunir estudos que transitam entre a clínica, o cuidado paliativo, a psicologia e a política pública, este volume reafirma o compromisso da Revista de Investigação Biomédica com uma ciência plural, crítica e sensível às complexidades humanas. A interseção entre saúde e religiosidade, longe de ser periférica, mostra-se central para a construção de práticas mais integradas, éticas e culturalmente situadas no cuidado em saúde.
Uma excelente leitura e aplicações em suas práticas acadêmicas e sociais.
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Conexões entre Linguagem, Audição e Saúde: Abordagens Multidisciplinares
v. 14 n. 1 (2024)A abordagem multidisciplinar na saúde envolve a participação de profissionais de diferentes áreas, com o objetivo de proporcionar atendimento mais eficiente àquele que apresenta alteração em sua condição de saúde. No caso de alterações de linguagem e/ou audição o enfoque de profissionais com conhecimentos e especialidades diferentes, permite que o quadro clínico seja visto de forma mais ampla, aumentando as chances de identificar um diagnóstico e um tratamento mais preciso. Para que essa abordagem seja efetiva, é importante que cada um compreenda seu papel na equipe, respeitando as especificidades dos demais profissionais. Para tanto, convidamos o leitor para se envolver com uma chamada multidisciplinar na área de linguagem, audiologia e comunicação.
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Highlight em Saúde Mental: Sexualidade, Ansiedade, Comportamentos Autodestrutivos e Universidade
v. 17 n. 1 (2025)Editorial
O campo da saúde mental é diverso. Arrisco dizer que esta seja a sua principal característica. Quando pensamos sobre subjetividade, saúde e adoecimento, podemos fazê-lo a partir de muitas perspectivas, científicas ou não. Do lado da Ciência, além da Biomedicina, podemos citar entre outras: a Psicologia, a Psiquiatria, as Ciências Sociais, etc. Há quem espere ver essa diversidade reduzida a um único paradigma epistemológico, sustentado pelos princípios de apenas uma das tantas ciências que atualmente constituem o campo da saúde mental. E há aqueles que entendem que essa diversidade é justamente o que faz da saúde mental um campo de conhecimento tão peculiar e desafiador. Entre eles, estão os que não recuam frente à complexidade de questões como a sexualidade, a violência e o sofrimento psíquico.
O volume 17 da Revista de Investigação Biomédica (RIB) mostra que ela faz parte do time da ciência que trabalha em defesa da pluralidade da saúde mental. Vejamos, por exemplo, o artigo que realiza uma revisão de literatura sobre os comportamentos associados ao consumo de material pornográfico, buscando responder à difícil pergunta sobre os impactos que esses comportamentos podem produzir na vivência da sexualidade. Já o artigo “Ansiedade do (no) contexto universitário”, quer investigar como as vivências acadêmicas podem ser também promotoras dessa forma tão contemporânea e localizada de sofrimento psíquico. E um último exemplo: pensando a partir da Psicologia proposta pela Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), o artigo “Lesão autoprovocada e suicídio: é possível ressignificar o self?” toma um caso clínico como metodologia qualitativa de análise, nos convocando a pensar não apenas sobre essa forma tão contundente de sofrimento psíquico, mas nos modos através do quais a Psicologia pode fazer ciência.