Justiça ambiental e o alcance do mínimo existencial constitucional: A dimensão social da dignidade humana no âmbito do residencial Nova Canaã

Autores

  • Fernanda Caroline Campos Amorim Universidade Ceuma
  • Delmo Mattos da Silva Universidade Ceuma

Resumo

A implementação de grandes empreendimentos sob a justificativa de aumento crescimento econômico acaba por refutar as injustiças ambientais e sociais delas decorrentes que afetam determinadas populações. Assim, o presente artigo busca analisar, sob a perspectiva da comunidade Vila Residencial Nova Canãa, as consequenciais sociais ambientais que infringem Direitos básicos essenciais à concretização de uma vida digna, decorrentes da implantação da Usina Termoelétrica do Porto de Itaqui. A partir de revisão bibliográfica de obras e documentos, foi observado além das injustiças ambientais no momento da implantação, as diversas violações de Direitos sofridas pela comunidade após a implementação da Usina que dificultam a concretização do mínimo existencial constitucional. Percebendo-se as violações aos direitos fundamentais e sociais básicos, evidenciando-se a fragilidade de determinadas comunidades perante a concretização do mínimo existencial constitucional e o descaso dos agentes públicos perante essas pessoas que não são nem ouvidas. Assim, a educação, a saúde, o transporte, o lazer entre outros Direitos básicos são extremamente limitados.

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Publicado

2025-07-04

Como Citar

CAROLINE CAMPOS AMORIM, Fernanda; MATTOS DA SILVA, Delmo. Justiça ambiental e o alcance do mínimo existencial constitucional: A dimensão social da dignidade humana no âmbito do residencial Nova Canaã. Revista Ceuma Perspectivas, [S. l.], v. 39, n. 1, 2025. Disponível em: //portalderevistas.grupoceuma.com.br/index.php/RCCP/article/view/605. Acesso em: 25 jul. 2025.